Faça um upgrade à sua vida....

 

 

 

Começar de novo                       

É uma nova perspectiva. Porque vai provavelmente contrariar tudo o que aprendeu até agora. Imagine um dia cinzento. Acorda irritada e deprimida. Sem saber porquê. Suja a camisa com o café        

da manhã. Atrasa-se. A raiva apodera-se de si. Sai de casa. E chove impiedosamente. Há trânsito suficiente para a fazer desesperar. Um dia que podia ser normal, está a transformar-se numa espécie de inferno. Quem já não teve um dias destes? «Que mais me irá acontecer?», reclamamos.

É a protagonista. E a única causadora da cena. São as emoções que sentimos que ditam os acontecimentos do dia-a-dia. Da vida. Manifestou vibrações negativas – irritou-se, zangou-se,

enfureceu-se – e alimentou um ciclo. Lamento, mas o mais certo é que mais episódios irritantes se desenrolem durante o dia. E qual é a reacção normal? A culpa é do despertador, do tempo,

dos outros. Errado. Fazemos escolhas, ao nível do subconsciente, com base no que julgamos que somos, no que acreditamos e no que achamos que merecemos, e de acordo com o que nos

ensinaram ao longo da vida. Está na hora de olhar para si. Hoje, no presente, sem as lentes

do passado. De questionar todas as crenças e valores. De mudar. Atraia a vida que sempre desejou para si, com mente aberta e espírito livre. E 15 passos rumo à felicidade.

1. Reset

Hoje pode ser o primeiro dia da sua vida. O ponto de partida. Então comece. Do zero. A vida é uma projecção do que pensa sobre si. Intimamente. Secretamente. Primeiro passo: tenha a coragem de se questionar. Estabeleça um prazo. Durante um mês vai olhar para o momento presente. Como se não tivesse passado. Analise cada pensamento para perceber qual é a reacção emocional que este lhe provoca. Porque o que não lhe interessar hoje vai ter de ir para o lixo. É mesmo para esquecer. Imagine que vai fazer uma limpeza ao seu armário. Usa a roupa toda que tem no armário? E não tem peças que já nem sequer experimenta, porque já estão fora de moda ou porque simplesmente alguém lhe ofereceu? Veste-se como realmente gosta? Ou adoptou o estilo de alguém? Escolha o que a faz sentir bem e o que já não lhe servir, desfaça-se. Seja prática. Faça uma lista do que quer melhorar ou

mudar na sua vida. E passe a perguntar a si mesma porque reagiu a um acontecimento de determinada maneira. Já tem o papel e a caneta à mão?

2.Crenças

O que somos hoje é fruto do nosso passado. O autor explica que «uma crença é um pensamento no qual acreditamos e pensamos muitas vezes. É uma verdade ainda não questionada.» Desde a infância, passando pela adolescência, até à idade adulta somos programados mentalmente pelos nossos pais, professores e amigos. Pela sociedade em geral. Temos quadros de referência. Algumas dessas crenças são benéficas e protegem--nos. Outras não. E as que não são, limitam-nos porque temos medo de as questionar. Portanto, força. A segunda medida é duvidar da verdade das suas crenças. Porque tomamos decisões baseadas nas experiências do passado, numa realidade que já não existe – o presente nada tem a ver com o passado. Não pode ser comparado. Atreva-se a pôr em causa. Por exemplo Reserve cinco minutos por dia para esse registo.

3. Os erros

Carlos Anastácio aconselha-a a fazer a seguinte experiência: «Ponha-se confortável e relaxe. Retire todos os pensamentos que tem na mente e veja-se como sendo apenas o que é neste momento. Sinta a sua presença. O passado já passou e o futuro ainda não está feito. Como se sente?» O objectivo é que verifique o seu estado emocional. E se não for um estado de tranquilidade tem de o corrigir. Descobrir, compreender e alterar o que sente para aprender a gerir o seu estado emocional em cada momento. Medo? Culpa? Injustiça? Rancor? Ressentimento? Abandono? Humilhação? Insegurança? Rejeição? Estes estados psicológicos geralmente reflectem uma vivência passada que vai condicionar o presente, na percepção do que a rodeia e na tomada de decisões. E os erros têm a ver com esta projecção da mente, que adopta uma defesa e emite uma emoção negativa. Decidiria da mesma maneira se não tivesse receio?

4. Espelho meu

«Por que é que tem de ser assim?» Lembre-se desta pergunta, aponte e responda, tendo em conta as diferentes áreas da sua vida. Não é de um dia para o outro que vai mudar a forma como se «vê» a si e ao mundo, mas inicie o caminho da descoberta. Está nas suas mãos. «O mundo exterior espelha o mundo interior.» Logo, se melhorar o que sente, a qualidade de vida aumenta. Dica: não pode mudar o mundo, mas pode mudar a sua reacção ao mundo.

5. Escolha emocional

Decida o que quer sentir em relação a uma determinada situação. Existe em cada momento, uma outra escolha possível. Carlos Anastácio esclarece que «essa escolha não significa obrigatoriamente a mudança das circunstâncias que estamos a viver. Elas podem mudar ou não.» O autor refere-se a uma «escolha emocional». E quando se encontrar numa situação perturbadora, formule este pedido na sua mente: «Quero um outro modo de olhar para isto!» Uma perspectiva nova e pacificadora é o que vai obter em cada momento.

6. Pensamentos

Não existem pensamentos neutros. É impossível pensar sem sentir uma emoção ou vibração. Mas se não investir tempo nesse pensamento, provavelmente ele não se manifesta objectivamente. Agora se insistir é capaz de conseguir que o pensamento se torne realidade. Se pensar negativo, sente mal-estar e uma emoção negativa; se for um pensamento agradável, experiencia bem-estar e alegria. Conclusão: tem de ser menos condescendente com os pensamentos que permite na sua consciência. «Disso dependerá a sua paz», garante o autor.

7. A mudança

«Muitas pessoas ainda acreditam que as suas experiências de vida dependem de factores como sorte, azar, destino, conjuntura astral, movimento das marés, genética dos pais…», nota o autor. E recorda a primeira premissa para se obter mudanças na vida: a responsabilidade por tudo o que tem vivido, está a viver e irá viver no futuro é exclusivamente sua. O conselho de Carlos Anastácio é de que treine esta nova atitude para combater os hábitos que temos enraizados.

8. Lei da atracção

Há uma lei que «postula que aquilo em que pusermos a nossa atenção, energia e concentração, será atraído para a nossa vida». E em consequência desta lei, como que emitimos vibrações, positivas ou negativas, o universo corresponde com experiências semelhantes. Porque vibramos, quando pensamos, falamos, sonhamos. Há uma ressonância e um sincronismo perfeito.

9. Desejos sem não

Faça uma lista, concreta e precisa, do que realmente deseja – do que quer ser, ter e fazer, porque «a maioria das pessoas pensa constantemente naquilo que não quer e muito raramente no que quer». E tome nota: exclua a palavra «não» e outros termos de negação do seu vocabulário. O universo desconhece a negação e a mente suprime essa parte da instrução.

10. o «eu» interior

Atenção: concentre-se no que sente. Não pode afirmar que quer um emprego ideal e ouvir dentro de si uma voz que lhe diz que este é difícil de alcançar. Está a criar dúvida. A emitir uma vibração negativa. E a sabotar os seus desejos.

11. Os relacionamentos

Há também uma dinâmica mental inconsciente nos relacionamentos, onde o julgamento e a comparação são constantes. Porque criamos expectativas e atribuímos um papel ao outro. E mais ainda: relacionamo-nos para satisfazer as nossas necessidades físicas e psicológicas. O outro tem aquilo que nós julgamos que nos faz falta e por isso temos medo de o perder. Mas para o autor, amar não é possuir: «A única coisa que nos pode satisfazer é o amor que já está dentro de nós.» Lembre-se de que qualquer relacionamento gera emoções: positivas ou negativas. Analise a sua atitude.

12. A energia do medo

Somos o íman que atrai as circunstâncias da vida, porque tudo é energia. Segundo o autor, tudo o que conseguir visualizar na sua mente já existe no mundo – ainda que seja uma imagem subjectiva. Se ainda não está a viver o que quer no mundo objectivo é porque existe algo de que tem medo. Pergunte-se: «O que é que de pior me poderia acontecer se eu já fosse, tivesse ou fizesse o que quero?»

13. Estranha vantagem

Trace objectivos realistas. Desafiantes, mas atingíveis. Depois identifique na situação que está a querer mudar, quais as vantagens e desvantagens que tem neste momento. Pode parecer estranho, mas mesmo nas situações negativas existe uma vantagem, por muito subtil que seja. Enumere-as.

14. Ego. Para que te quero?

«Perdoo-te mas não me esqueço do que fizeste.» Será que perdoou? Aceite a ideia de que o ego tem por missão afirmar a individualidade, enquanto a mente prova a nossa inocência. É por isso que atribuímos a razão do nosso descontentamento a factores exteriores a nós próprios. À custa sempre do outro. Mas é em si que vai ter de encontrar as respostas.

15. Seja feliz

«Obrigue-se» a sentir paz e a perceber que a felicidade é um estado emocional. Não depende da propriedade das coisas. Esta é a última fase: alcançar um nível de consciência que permita mudar o que pode mudar e aceitar o que não pode. Instalação concluída com sucesso. Experimente.

Fonte:

 

   Voz do vento...

publicado por Voz do vento às 22:40 | comentar | favorito
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