14
Jul 09
14
Jul 09

Esporeira....

 

Azuis e pequeninas, as flores da esporeira se assemelham a pequenos golfinhos, presos a caules firmes e erectos.
As pessoas que nascem sob este signo são fortes, determinadas e dignas, fazem questão de ter seu valor reconhecido e repudiam a falsidade e a hipocrisia.

Realistas, sabem agir com serenidade e bom senso, mas nem por isso deixam de lado seus ideais e seus sentimentos mais elevados.·
São obstinadas, batalhadoras e dotadas de grande energia e força de vontade.

 


Voz do vento...

publicado por Voz do vento às 19:55 | comentar | favorito
12
Jul 09
12
Jul 09

Transforme sua vida

A vida exige de nós uma atitude proactiva. Somos agricultores que recebem apenas as sementes do amanhã, precisamos aprender a plantá-las, cultivá-las, colhê-las.

 

 

Muitas vezes a acomodação com a vida que temos significa que nos acostumamos com pouco. É a adaptação aos pequenos sofrimentos diários. É fechar os olhos para as mudanças possíveis com preguiça de correr riscos. É ficar na confortável e segura rotina que criamos em vez de partir em busca de algo mais. Quem foi contaminado pelo vírus da acomodação sempre deixa para amanhã o que poderia fazer hoje.

São pessoas que evitam agir porque não querem lidar com as consequências de seus actos. São pessoas que evitam decidir porque não querem perder o conforto nem a segurança que têm – mesmo que esse conforto e essa segurança sejam bastante limitados. Elas se recusam a encarar qualquer tipo de risco, embora tenham talento de sobra para alcançar seus objectivos e serem felizes. Para evitarem o trabalho que terão ao lidar com o sofrimento desconhecido, elas se adaptam ao sofrimento conhecido.

Mesmo que não estejam passando por circunstâncias favoráveis e se sintam mal, preferem que as coisas continuem como estão a alterar sua rotina. Assim, qualquer pequena transformação é evitada. Cria-se uma barreira intransponível às mudanças. Procurar um novo emprego? Nem pensar! Mesmo que a oferta seja melhor e as perspectivas mais promissoras, uma pessoa acomodada não aceita mudar de emprego porque já domina as tarefas que realiza e prefere a segurança de um trabalho medíocre a correr o risco de ser feliz em outra empresa.

Uma pessoa acomodada evita conversar com o companheiro sobre suas frustrações no relacionamento com medo de provocar uma crise afectiva. Uma pessoa acomodada prefere afastar-se de um amigo a criar coragem para conversar sobre algum aspecto que a incomoda. Existem também as pessoas que se acomodam afectivamente. Elas mantêm o casamento, mesmo que o amor já tenha acabado, apenas porque a separação e a busca de uma nova companhia são atitudes que demandam grande esforço. Vivem pensando:

– Para que procurar encrenca?

São míopes: diante de uma situação nova, só enxergam os problemas que poderão surgir e o trabalho que terão. Nunca se dão conta das janelas que se abrem quando deparamos com alguma coisa nova. São pessoas que pensam da seguinte forma:

– Por que me candidatar a um cargo público se isso só traz dor de cabeça?
– Por que tentar me aproximar da mulher que amo se ela não me dá bola?
– Por que estudar mais para conquistar um cargo melhor se isso não adianta nada?

Elas não percebem quanto a coragem de enfrentar esses desafios pode ser importante para sua realização. Estão distraídas, olhando a vida passar sem se dar conta do que está acontecendo ao redor. As coisas ocorrem bem debaixo de seus olhos, e elas desperdiçam seguidamente as oportunidades porque não têm coragem de ir para o tudo ou nada.

Essas pessoas precisam aprender a arriscar apesar da possibilidade de errar. Aprender a enfrentar um desafio mesmo que pareça duro demais. Aprender a reconquistar o amor do filho ainda que para isso precisem derramar muitas lágrimas. Aprender a se impor, embora sintam as mãos geladas devido à tensão e à insegurança. Não dá para permanecer em nosso casulo: uma lagarta precisa virar borboleta. Não acredite que, se ficar em seu casulo, você estará plenamente seguro.

Ninguém está 100% seguro na vida. Ninguém está livre de sentir dor. Ninguém pode garantir que uma mudança de emprego seja bem-sucedida. Mas, se você não se arriscar nem se expuser, jamais saberá o que poderia ter acontecido. Você poderia ter sido feliz no amor, mas não foi. Poderia ter construído uma carreira bem-sucedida, mas não construiu. Poderia ter feito amigos fantásticos, mas não fez. Poderia ter voado por jardins floridos e perfumados, mas não voou. E fará coro com Sueli Costa e Abel Silva cantando Jura secreta:

Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
(... )
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que não sofri

Arriscar é, portanto, preciso. Acordar para o mundo é preciso. Encante-se com as portas que se abrem à frente a cada novidade que surge em sua vida. Não permita que a porta se feche antes que você tenha visto o que havia do outro lado. Não fique sentado esperando a morte chegar! As pessoas que ficam assim começam, depois de alguns anos, a sentir um enorme vazio no peito. Só então saem desse estado permanente de acomodação, acordam para o mundo e constatam, decepcionadas, que não criaram nada, não arriscaram nada, não aproveitaram nada. O problema é que isso costuma acontecer tarde demais...

Não deixe a acomodação tomar conta de sua vida para não provocar, no futuro, o seguinte comentário que alguém talvez faça sobre você: “Coitado, morreu aos 18 anos, mas só foi enterrado aos 60!” Por isso, dê a si mesmo a oportunidade de aproveitar a vida e nunca a despreze! Lembre-se: quem espera desespera. Se você perceber que está esperando a morte chegar, é hora de sair para o tudo ou nada e mostrar que seu coração ainda pulsa!


Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 13 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial - Acesse o site:
www.clubedoscampeoes.com.br


Voz do vento...

publicado por Voz do vento às 21:51 | comentar | ver comentários (2) | favorito
música: Transforme sua vida
06
Jul 09
06
Jul 09

Nós escrevemos o livro da nossa vida...

 

 

 


If you don't design your ownlife plan, chances are you'll fall into someone elses's plan. And guess what they have planned for you ? Not much( Jim Rohn)

 

publicado por Voz do vento às 13:21 | comentar | favorito
04
Jul 09

Yes we can...

 

 

Voz do vento...

publicado por Voz do vento às 17:16 | comentar | favorito
sinto-me: Fortalecida
música: Yes We Can - New Approaches
04
Jul 09

O futuro dependerá do que agora fizermos

Dori me
Interi mo, Adapare
Dori me
Ameno, Ameno
Lantire, Lantire mo
Dori me

Ameno, Omenare imperavi
Ameno, Dimere, dimere
Mantiro, Mantire mo
Ameno

Omenare, imperavi emulari
Ameno
Omenare, imperavi emulari

Ameno, Ameno dore
Ameno dori me
Ameno dori me

Ameno, Dom
Dori me, Reo
Ameno dori me
Ameno dori me

Dori me, Dom

 

Sinta minha dor
Absorve-me, Toma-me                 Sinta minha dor
Liberta-me, Liberta-me
Descubra-me , Descubra meus sinais
Sinta minha dor

Suaviza (esta dor), Conforta-mePerceba, perceba                   Mutilaram-me, Machucaram-me Liberta-me

Suaviza (esta dor), Conforta-me
Liberta-me
Suaviza (esta dor), Conforta-me

Liberta-me, Ameniza a dor      Ameniza minha dor                 Ameniza minha dor

Liberta-me, Senhor                      Alivia minha dor, Rei               Ameniza minha dor
Ameniza minha dor

Tira-me esta dor, Senhor

 


 

 

 

 

VALE A PENA LER...!

Entrei apressado e com muita fome no restaurante.

Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e resolver alguns problemas de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias, coisa que há tempos que não sei o que são.

Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?

Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:

- Senhor, não tem umas moedinhas?

- Não tenho, menino.

- Só uma moedinha para comprar um pão.

- Está bem, eu compro um.

Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail’s.

Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas malucas.

Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.

- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.

Percebi nessa altura que o menino tinha ficado ali.

- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem?

Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora.

O peso na consciência, impedem-me de o dizer.

Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar.

Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele.

Então sentou-se à minha frente e perguntou:

- Senhor o que está fazer?

- Estou a ler uns e-mail’s.

- O que são e-mail’s ?

- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de questionários desses, acrescentei):

- É como se fosse uma carta, só que vem através da Internet.

- Senhor você tem Internet?

- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.

- O que é Internet ?

- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual.

- E o que é virtual?

Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco iria entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas.

- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer.

Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse. 

- Que bom isso. Gostei!

- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?

- Sim, também vivo nesse mundo virtual.

- Tens computador ?!!! - exclamei eu...

- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...dessa maneira virtual.

A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir um dia a ser médico.

Isto é virtual não é senhor???

Fechei o portátil mas não fui a tempo de impedir que umas lágrimas caíssem sobre o teclado.

Esperei que o menino acabasse de literalmente "devorar" o prato dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um...

"Brigado senhor, você é muito simpático!".

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!  

 

 


O futuro dependerá do que agora fizermos.

Voz do vento…

publicado por Voz do vento às 14:43 | comentar | favorito
sinto-me:
música: Ameno - ERA
03
Jul 09
03
Jul 09

SINTO VERGONHA DE MIM

 

 

NUNCA ESTEVE TÃO ACTUAL!

 A poesia de Rui Barbosa (poeta brasileiro), apresentada a seguir,
 poderia ter sido escrita hoje, sem mudar uma palavra.

SINTO VERGONHA DE MIM
 
 Sinto vergonha de mim
 por ter sido educador de parte deste povo,
 por ter batalhado sempre pela justiça,
 por compactuar com a honestidade,
 por primar pela verdade
 e por ver este povo já chamado varonil
 enveredar pelo caminho da desonra.

  Sinto vergonha de mim
  por ter feito parte de uma era
 que lutou pela democracia,
  pela liberdade de ser
 e ter que entregar aos meus filhos,
 simples e abominavelmente,
 a derrota das virtudes pelos vícios,
 a ausência da sensatez
 no julgamento da verdade,
 a negligência com a família,
 célula-Mater da sociedade,
 a demasiada preocupação
 com o 'eu' feliz a qualquer custo,
 buscando a tal 'felicidade'
 em caminhos eivados de desrespeito
 para com o seu próximo.

 Tenho vergonha de mim
 pela passividade em ouvir,
 sem despejar meu verbo,
 a tantas desculpas ditadas
 pelo orgulho e vaidade,
 a tanta falta de humildade
 para reconhecer um erro cometido,
 a tantos 'floreios' para justificar
 actos criminosos,
 a tanta relutância
 em esquecer a antiga posição
 de sempre 'contestar',
 voltar atrás
 e mudar o futuro.
 
 Tenho vergonha de mim
 pois faço parte de um povo que não reconheço,
 enveredando por caminhos
 que não quero percorrer...

 Tenho vergonha da minha impotência,
 da minha falta de garra,
 das minhas desilusões
 e do meu cansaço.
 
 Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir o meu Hino

 e jamais usei a minha Bandeira
 para enxugar o meu suor
 ou enrolar o meu corpo
 na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
 
 Ao lado da vergonha de mim,
 tenho tanta pena de ti,
 povo deste mundo!
 
'De tanto ver triunfar as nulidades,
 de tanto ver prosperar a desonra,
 de tanto ver crescer a injustiça,
 de tanto ver agigantarem-se os poderes
 nas mãos dos maus,
 o homem chega a desanimar da virtude,
 A rir-se da honra,
 a ter vergonha de ser honesto'.
 
Voz do vento...

 

publicado por Voz do vento às 00:03 | comentar | ver comentários (1) | favorito
sinto-me: navegando no tempo
música: silêncio da noite