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Ago 09
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Ago 09

Cidade dos Anjos - Linda Mensagem

 

PENSAMENTOS PARA PRATICAR TODO O ANO.

 

 

 

 

 

Voz do vento...

publicado por Voz do vento às 12:39 | comentar | favorito
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sinto-me: Inspiradora
música: Angel - Sarah Mclanchlan
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Ago 09

Relacionamentos, uma visão espiritual

Está nas nossas mãos, abandonar conceitos antigos que nos faziam girar em torno do outro, das suas vontades, caprichos, manipulações e desejos. Enquanto não houver mudança, somos ainda eternos parasitas energéticos e emocionais numa procura constante e inconsciente de alguém que nos preencha tal como o drogado procura a sua droga.

Novas regras de relacionamento irão surgir, superadas pelas antigas tão falhadas.

Relacionamento amoroso é antes de mais connosco próprios. Para isso é importante saber quem sou ? de onde venho ? o que estou cá a fazer ? e haver espaço para auto conhecimento através da Astrologia, meditação ou qualquer tipo de actividade que mantenha o foco no próprio.

Tomar consciência do que carregamos dentro de nós. O outro é apenas um espelho das nossas sombras. As sombras brancas mostram o nosso potencial, o que de melhor trazemos mas que ainda nem sabemos, a sombra negra o que em nós precisa de cura, transformação, perdão e amor e que maior parte das vezes é inconsciente. Conseguir observar as características das pessoas que atraímos para a nossa vida é tomar consciência de quem somos e só aí poderemos saber livremente o que escolhemos vir a ser.

 

Assumir responsabilidade por todos os eventos que nos acontecem como uma segunda oportunidade que a Vida nos está a dar para que lidemos com eles de maneiras mais amorosas e criativas.

Perceber que tristeza, solidão, medo, angustia, revolta são nossas e precisam de ser honradas e limpas e não escondidas ou disfarçadas. Por outro lado, a alegria, o entusiasmo, o deslumbramento, a gratidão e a tolerância, devem existir primeiro dentro de nós e não as exigirmos de ninguém.

Relacionamentos serão o palco aberto da interacção amorosa, da expressão livre de afecto, do reconhecimento que o outro é igual a nós, que tem os mesmos dramas, inseguranças, medos e sonhos, do respeito pela liberdade dele ser como é e pela nossa liberdade de estar junto enquanto nos sentirmos bem. Humilhações, maus tratos, perdas, serão sinal de desconexão espiritual do próprio e muita falta de auto estima e valor próprio. Não haverá lugar para vitimização.

Reconhecer que a Vida não colocou amarras em ninguém e que até o casamento é uma criação do homem. Quando sentimos que a nossa história com alguém terminou devemos assumir isso e deixar o espaço e tempo que ocupámos com esse alguém, o mais limpo possível. Saber retirar as lições dessa aprendizagem.

Palavras ou esquemas mentais que envolvem manipulação, exigência, culpa, critica, orgulho, julgamento irão ser trocadas actos ou gestos de paciência, tolerância, amor, incentivo, carinho, respeito.

Vivencias de rejeição, abandono, culpa, projecções, crítica, julgamento, solidão, humilhação, traição, obsessão, cobrança são sinal de que o outro ainda é mais importante do que nós próprios. Que viramos parasitas sem perceber. Que saímos do nosso trilho e estamos a viver o trilho do outro.

 

Fidelidade ? Sim, claro ! mas primeiro a quem somos, ao que precisamos, aos nossos sonhos e principalmente a tudo o que nos faz pular o coração de alegria, entusiasmo e amor próprio. Fidelidade ao que e a quem nos faz sentir bem.

10º Liberdade, será uma palavra com novo significado. Um relacionamento será a partilha comum de dois seres que estão em pleno desenvolvimento da sua individualidade e da sua evolução espiritual. O outro será apenas alguém que nos acompanha, que nos incentiva a superar positivamente o que a Vida nos vai apresentando, que nos relembra a Luz que somos e que nos apoia nas escolhas que vamos fazendo a cada momento. A palavra companheiro/a será muito mais bonita do que marido ou esposa.

Estas regras são apenas alguns exemplos daquelas que acredito, irão fazer parte no futuro, de novas regras de conduta nos relacionamentos. Muitas mais haverá com certeza. E cada um adoptará para si próprio aquelas que mais lhe fizerem sentido e que mais paz lhe tragam a cada momento. Por enquanto e enquanto ainda esperamos essa Nova Era Relacional, comecemos aos poucos a interiorizar as mudanças que terão que acontecer para que todos comecemos a viver Verdadeiras Relações de Amor.

 

Este é apenas um humilde contributo.
Vera Correia

publicado por Voz do vento às 16:31 | comentar | favorito
27
Ago 09

O Ego e a Alma no nosso percurso

 

O Ego e a Alma no nosso percurso

Para facilitar percebermos o papel do ego, talvez seja mais fácil apenas definir o que é a alma e o que é o ego, e deixar cada um com a sua conclusão. Resumidamente, o ego é tudo o que nos obriga a esconder a nossa pureza, a nossa inocência, a nossa bondade, o amor que temos por nós e pelos outros, é o que nos impede de viver apenas o presente e de ver esse momento presente como um momento sagrado que é e não viver os medos do passado ou as ansiedades do futuro. É o que nos impede a vivencia da pura alegria e felicidade, do bem-estar incondicional e da aceitação total de todas as diferentes experiencias da matéria. O Ego é a reacção, a repetição, a não evolução, a não mudança, é o controle sobre tudo e sobre todos. É aquela parte de nós que resiste às mudanças, que não abdica da razão e que faz tudo para manter a sua zona de conforto e controle em plena segurança. Hemisfério esquerdo faz-nos identificar com o ego. Somos nós independentes dos outros sem qualquer elo energético, ilusoriamente auto-suficientes e independentes e como tal, desligados de tudo, de todos, do Todo. Todo o esforço é pouco para manter intacta a imagem e respectiva sensação de ser o melhor, para chamar à atenção. Há uma necessidade enorme do outro exterior pois é através dele que eu consigo ser grande. Tudo se passa à volta de manter um pedestal e torná-lo o mais alto possível. Mas esse pedestal tem senãos; é frágil e muito solitário. Ao ver-se e sentir-se cada vez mais sozinho, as emoções de solidão e medo começam a tomar conta. Medo que algo ou alguém possa abalar esse pequeno ser frágil no meio de um mundo gigante e aparentemente caótico. O instinto de defesa, segurança, protecção passam a ser desmedidos. Por termos consciência da fragilidade do nosso ser, colocamos máscaras que simulam uma falsa força, independência, autosustentação, segurança. Tudo e todos passam a ser uma ameaça vistos como pequenos reinos espalhados pelo mundo cada um a fazer de tudo para defender o seu castelo. Só o tempo o fará perceber o quanto esse castelo é solitário, frágil e em última instancia, ridículo. Visto de cima, todos estão num mesmo planeta. O ego insiste em criar fronteiras, defesas, a alma não vê as fronteiras e cuida de tudo e todos como se de um jardim comum se tratasse. controlar e manipular são as palavras de ordem do ego. Alma é isso que em nós sente, como diz Maria Flávia de Monsaraz, sente, intui, dá-nos a sensação de pertença à família humana, lembra-nos continuamente a importância de amar incondicionalmente, perdoar, de sentir. Faz-nos observar a magia que vem da fragilidade, da humildade e propõem-nos assumir a responsabilidade por tudo o que nos acontece. É ela que nos inspira a desistir, a ceder, a pedir desculpa, a abdicar de ter razão. A alma não tem problemas em se mostrar frágil, vulnerável, humilde. Ela sabe que sem estas características, ela se perde facilmente, e ela não se quer perder. É ela que sabe tão bem encolher os ombros quando desiste de lutar pois sabe que a luta apenas trás sofrimento. Dá-nos também a sensação da existência de algo maior do que nós, e dessa conclusão e respectivo sentimento, surge a reverência por esse algo superior.

A Alma faz-nos sentir bem quando queremos acreditar que tudo faz sentido mesmo que não aparente e quando tudo parece caótico. Ela sabe ler a linguagem do mundo como diz Paulo Coelho, e é nessa linguagem que a vida nos mostra o nosso percurso. Faz-nos acreditar e lembrar que a nossa vida tem um propósito divino. Vivemos o descanso, a paz, a aceitação, a tranquilidade de que, o que quer que estejamos a passar, faz parte de um projecto maior nem sempre entendido mas tantas vezes sentido. Sentimos que alguém está tomar conta de nós. Sentimos também claramente os laços que nos ligam uns aos outros e tomamos consciência do diferente papel que cada um tem na nossa vida. É ela que sabe ler nas entrelinhas e consegue a proeza de ler um olhar.

 

Por se manifestar no hemisfério direito ela dá-nos a capacidade de sermos criativos e de criarmos belas obras de arte que só uma alma consegue sentir, decifrar, compreender. É através da alma que manifestamos a humildade. Fluir e aceitar, são palavras de ordem.

 

Para mim o grande desafio da vida é a tomada de consciência destas duas energias em nós e de tudo o que elas nos fazem sentir. Seja a facilidade em sentir as energias e estados de espírito dos outros, seja a arrogância e incapacidade de nos fragilizarmos perante os outros, o desafio é reconhecer e aceitar as duas em nós e fazermos as pazes com elas. Mas para isso é preciso Despertar.

 

Falar em Despertar, implica que existe à partida um estado de adormecimento, um estado de não atento, de não consciente e logo de não escolha. É ainda o estado do ego. Quando Despertamos dá-se o acordar para a nossa verdadeira realidade divina, energética e espiritual. E não deixa de ser curioso que não existe povo, raça, ser humano que não sinta mais cedo ou mais tarde um apelo mais profundo por algo superior. Até os cépticos, não estão mais do que a fugir a algum tipo de memória de uma ligação complicada, dolorosa ou frustrada com o divino.

 

Diz-nos a sabedoria antiga que tudo o que chega a um limite, vira no seu contrário. Vivemos num mundo dual e por isso tanto a tristeza como a felicidade tem que coexistir. A verdadeira felicidade é o equilíbrio das duas e não a rejeição do negativo e a busca frenética pelo positivo que no fundo é o que vivemos nas sociedades ditas avançadas.

 

Acredito que começamos por viver numa escada descendente, em que nos distanciamos cada vez mais da nossa alma e do céu, em que o objectivo principal é sobreviver. É a sobrevivência do ego. É a luta, o confronto, a resistência em querer sempre mais seja a que custo for. Por ser simbolicamente uma escada descendente, ela aparentemente é fácil, mas também nos distância cada vez mais do divino. São as experiências da matéria, as vivencias emocionais mais densas. Por não ter ainda a experiência da sensibilidade, da humildade, da empatia, o relacionamento com a vida e especialmente com os outros é violento, agressivo e por isso é também o caminho das perdas, uma maneira subtil do céu nos dizer que não é por ali, que não é assim.

 

São as perdas que nos fazem parar, questionar e em casos extremos, olhar para o céu em busca de resposta e ajuda. Em busca da re-li-ga-ção.

Quando a identificação com a matéria e o ego é total ou exagerada ao ponto da pessoa perder o contacto com as suas emoções, com a sua capacidade de amar ou com a sua dificuldade em fragilizar, a Vida propõem-nos vivencias a que chamamos perdas mas que não são mais do que oportunidades disfarçadas de nos reconectarmos com a nossa essência divina e com as nossas emoções. O célebre ditado “Há males que vem por bem” é apenas a velha sabedoria a resumir este conceito.

 

Começa então a viver na escada ascendente, rumo a algo superior, mais íngreme, mais difícil mas muito mais recompensadora.

O Despertar não é mais do que a tomada de consciência de que todas as vivências que passamos fazem parte de uma evolução espiritual que está a acontecer em simultâneo com as nossas vidas terrenas. É a aceitação incondicional de tudo o que atraímos como fundamental na nossa evolução. É observar o observador, dar um passo atrás e vermo-nos a nós próprios e tomar consciência do papel que estamos a desempenhar. É a capacidade de observar que não somos vários, que somos um. Um porque partilhamos os mesmos medos, os mesmo anseios, as mesmas emoções.

 

Por exemplo: Na nossa vida terrena todos fazemos um percurso idêntico; nascemos, aprendemos, namoramos, casamos, temos filhos, trabalhamos, etc. No nosso percurso espiritual passa-se algo idêntico mas num nível interior; fazemos as experiências das várias emoções, sejam elas positivas ou negativas, fazemos a experiência do ego e normalmente mais tarde a da alma. A matéria só serve para ir buscar sensações, emoções que depois irão ser alquimizadas dentro de nós. Infelizmente não fomos ensinados a fazer esta ligação e acabamos envolvidos na matéria e a rejeitar todo o lado emocional, intuitivo e sensível.

 

Por isso o Despertar é a distancia que nos permite observar este fenómeno. Que nos permite tirar sempre uma lição das experiências vividas, que nos permite observar a tal evolução a acontecer. Despertar é também a consciência de que somos seres autónomos dentro do Todo, com a responsabilidade por nós próprios, que temos o poder da escolha, de agir de acordo com aquilo que somos e que acreditamos, do que sentimos, sem deixar que os outros ou a matéria nos desviem do nosso caminho, e, confiando que levar a cabo estas escolhas conscientes, é o caminho da abundância, mesmo que na matéria tudo indique o contrário.

Este Despertar pode acontecer por um trânsito astrológico, por uma perda, por influência de alguém que está na nossa vida, exactamente com esse propósito espiritual ou simplesmente por um apelo interior em buscar sentido para a Vida.

 

É um pouco como os jogos de playstation, quando estamos muito envolvidos com o jogo, trememos a sentir medo do “monstro” que aparece, ou podemos pular de alegria porque passamos de nível, mas quando o jogo acaba, aquele medo e aquela alegria não são a nossa realidade e nós sabemos bem separar isso. Neste caso, Despertar é voltar ao nosso “verdadeiro” eu que não é o boneco do jogo.

Quantos de nós já não sentiram vontade de fugir, desaparecer, evaporar quando os problemas apertam, as dificuldades aumentam, as perdas surgem? Muitas vezes as emoções que advêm destas situações são tão fortes que parecem insuportáveis. E são, embora a verdadeira dor tenha mais a ver com a resistência a estas mesmas situações do que aquilo que elas próprias provocam. A dor surge pela identificação do Ego com os problemas ou desafios. A Alma limita-se a aceitar tudo o que vem como aprendizado, proposta de evolução e ligação Kármica com a situação e todos os envolvidos. Ela limita-se a procurar o que está por trás do acontecimento, a lição, o Ego luta contra o acontecimento. E o acontecimento vai-se repetindo enquanto a aprendizagem por trás desse acontecimento não acontecer. E por isso nos vemos tantas e tantas vezes encalhados nas mesmas situações, com o mesmo tipo de pessoas. Assim que a aprendizagem é feita, é acompanhada da respectiva limpeza emocional ou seja, a densidade acumulada é transformada e o acontecimento exterior já não tem razão de existir e “magicamente” desaparece.

 

Não é muito difícil então de perceber qual a energia predominante no mundo, nos relacionamentos sociais, profissionais, políticos ou mesmo familiares. E também não é muito difícil de imaginar o que será este planeta quando todos conseguirmos vibrar pela alma ou que tipo de adultos teremos um dia se as nossas crianças forem educadas a saber identificar os seus egos, a honrarem as suas emoções e a assumir a responsabilidade por tudo o que lhes acontece sem jamais recorrer à culpa, ao julgamento ou à cobrança.

 

Quando despertamos custa-nos acreditar como andámos cegos durante tanto tempo, como escolhemos a violência em vez do amor em tantas situações, como todas as situações que passámos eram apenas testes à nossa capacidade de amar e por não sabermos ou acreditarmos nisto os fomos chumbando uns atrás dos outros.

 

Depois de alguns trânsitos fortes na nossa vida começamos a perceber que esta ligação à alma, este despertar para a nossa essência divina e a paz que daí advém, é a grande aventura da nossa vida e que sem isso, nada faz sentido. Mas para isso o Ego tem que morrer. Tem que se dar o Despertar. Numa época de grande consumismo, este é o maior legado que podemos deixar às nossas crianças de preferência através do exemplo próprio.

Fonte:

Vera Correia – Terapia da Alma

 

publicado por Voz do vento às 16:09 | comentar | favorito
24
Ago 09
24
Ago 09

Faça um upgrade à sua vida....

 

 

 

Começar de novo                       

É uma nova perspectiva. Porque vai provavelmente contrariar tudo o que aprendeu até agora. Imagine um dia cinzento. Acorda irritada e deprimida. Sem saber porquê. Suja a camisa com o café        

da manhã. Atrasa-se. A raiva apodera-se de si. Sai de casa. E chove impiedosamente. Há trânsito suficiente para a fazer desesperar. Um dia que podia ser normal, está a transformar-se numa espécie de inferno. Quem já não teve um dias destes? «Que mais me irá acontecer?», reclamamos.

É a protagonista. E a única causadora da cena. São as emoções que sentimos que ditam os acontecimentos do dia-a-dia. Da vida. Manifestou vibrações negativas – irritou-se, zangou-se,

enfureceu-se – e alimentou um ciclo. Lamento, mas o mais certo é que mais episódios irritantes se desenrolem durante o dia. E qual é a reacção normal? A culpa é do despertador, do tempo,

dos outros. Errado. Fazemos escolhas, ao nível do subconsciente, com base no que julgamos que somos, no que acreditamos e no que achamos que merecemos, e de acordo com o que nos

ensinaram ao longo da vida. Está na hora de olhar para si. Hoje, no presente, sem as lentes

do passado. De questionar todas as crenças e valores. De mudar. Atraia a vida que sempre desejou para si, com mente aberta e espírito livre. E 15 passos rumo à felicidade.

1. Reset

Hoje pode ser o primeiro dia da sua vida. O ponto de partida. Então comece. Do zero. A vida é uma projecção do que pensa sobre si. Intimamente. Secretamente. Primeiro passo: tenha a coragem de se questionar. Estabeleça um prazo. Durante um mês vai olhar para o momento presente. Como se não tivesse passado. Analise cada pensamento para perceber qual é a reacção emocional que este lhe provoca. Porque o que não lhe interessar hoje vai ter de ir para o lixo. É mesmo para esquecer. Imagine que vai fazer uma limpeza ao seu armário. Usa a roupa toda que tem no armário? E não tem peças que já nem sequer experimenta, porque já estão fora de moda ou porque simplesmente alguém lhe ofereceu? Veste-se como realmente gosta? Ou adoptou o estilo de alguém? Escolha o que a faz sentir bem e o que já não lhe servir, desfaça-se. Seja prática. Faça uma lista do que quer melhorar ou

mudar na sua vida. E passe a perguntar a si mesma porque reagiu a um acontecimento de determinada maneira. Já tem o papel e a caneta à mão?

2.Crenças

O que somos hoje é fruto do nosso passado. O autor explica que «uma crença é um pensamento no qual acreditamos e pensamos muitas vezes. É uma verdade ainda não questionada.» Desde a infância, passando pela adolescência, até à idade adulta somos programados mentalmente pelos nossos pais, professores e amigos. Pela sociedade em geral. Temos quadros de referência. Algumas dessas crenças são benéficas e protegem--nos. Outras não. E as que não são, limitam-nos porque temos medo de as questionar. Portanto, força. A segunda medida é duvidar da verdade das suas crenças. Porque tomamos decisões baseadas nas experiências do passado, numa realidade que já não existe – o presente nada tem a ver com o passado. Não pode ser comparado. Atreva-se a pôr em causa. Por exemplo Reserve cinco minutos por dia para esse registo.

3. Os erros

Carlos Anastácio aconselha-a a fazer a seguinte experiência: «Ponha-se confortável e relaxe. Retire todos os pensamentos que tem na mente e veja-se como sendo apenas o que é neste momento. Sinta a sua presença. O passado já passou e o futuro ainda não está feito. Como se sente?» O objectivo é que verifique o seu estado emocional. E se não for um estado de tranquilidade tem de o corrigir. Descobrir, compreender e alterar o que sente para aprender a gerir o seu estado emocional em cada momento. Medo? Culpa? Injustiça? Rancor? Ressentimento? Abandono? Humilhação? Insegurança? Rejeição? Estes estados psicológicos geralmente reflectem uma vivência passada que vai condicionar o presente, na percepção do que a rodeia e na tomada de decisões. E os erros têm a ver com esta projecção da mente, que adopta uma defesa e emite uma emoção negativa. Decidiria da mesma maneira se não tivesse receio?

4. Espelho meu

«Por que é que tem de ser assim?» Lembre-se desta pergunta, aponte e responda, tendo em conta as diferentes áreas da sua vida. Não é de um dia para o outro que vai mudar a forma como se «vê» a si e ao mundo, mas inicie o caminho da descoberta. Está nas suas mãos. «O mundo exterior espelha o mundo interior.» Logo, se melhorar o que sente, a qualidade de vida aumenta. Dica: não pode mudar o mundo, mas pode mudar a sua reacção ao mundo.

5. Escolha emocional

Decida o que quer sentir em relação a uma determinada situação. Existe em cada momento, uma outra escolha possível. Carlos Anastácio esclarece que «essa escolha não significa obrigatoriamente a mudança das circunstâncias que estamos a viver. Elas podem mudar ou não.» O autor refere-se a uma «escolha emocional». E quando se encontrar numa situação perturbadora, formule este pedido na sua mente: «Quero um outro modo de olhar para isto!» Uma perspectiva nova e pacificadora é o que vai obter em cada momento.

6. Pensamentos

Não existem pensamentos neutros. É impossível pensar sem sentir uma emoção ou vibração. Mas se não investir tempo nesse pensamento, provavelmente ele não se manifesta objectivamente. Agora se insistir é capaz de conseguir que o pensamento se torne realidade. Se pensar negativo, sente mal-estar e uma emoção negativa; se for um pensamento agradável, experiencia bem-estar e alegria. Conclusão: tem de ser menos condescendente com os pensamentos que permite na sua consciência. «Disso dependerá a sua paz», garante o autor.

7. A mudança

«Muitas pessoas ainda acreditam que as suas experiências de vida dependem de factores como sorte, azar, destino, conjuntura astral, movimento das marés, genética dos pais…», nota o autor. E recorda a primeira premissa para se obter mudanças na vida: a responsabilidade por tudo o que tem vivido, está a viver e irá viver no futuro é exclusivamente sua. O conselho de Carlos Anastácio é de que treine esta nova atitude para combater os hábitos que temos enraizados.

8. Lei da atracção

Há uma lei que «postula que aquilo em que pusermos a nossa atenção, energia e concentração, será atraído para a nossa vida». E em consequência desta lei, como que emitimos vibrações, positivas ou negativas, o universo corresponde com experiências semelhantes. Porque vibramos, quando pensamos, falamos, sonhamos. Há uma ressonância e um sincronismo perfeito.

9. Desejos sem não

Faça uma lista, concreta e precisa, do que realmente deseja – do que quer ser, ter e fazer, porque «a maioria das pessoas pensa constantemente naquilo que não quer e muito raramente no que quer». E tome nota: exclua a palavra «não» e outros termos de negação do seu vocabulário. O universo desconhece a negação e a mente suprime essa parte da instrução.

10. o «eu» interior

Atenção: concentre-se no que sente. Não pode afirmar que quer um emprego ideal e ouvir dentro de si uma voz que lhe diz que este é difícil de alcançar. Está a criar dúvida. A emitir uma vibração negativa. E a sabotar os seus desejos.

11. Os relacionamentos

Há também uma dinâmica mental inconsciente nos relacionamentos, onde o julgamento e a comparação são constantes. Porque criamos expectativas e atribuímos um papel ao outro. E mais ainda: relacionamo-nos para satisfazer as nossas necessidades físicas e psicológicas. O outro tem aquilo que nós julgamos que nos faz falta e por isso temos medo de o perder. Mas para o autor, amar não é possuir: «A única coisa que nos pode satisfazer é o amor que já está dentro de nós.» Lembre-se de que qualquer relacionamento gera emoções: positivas ou negativas. Analise a sua atitude.

12. A energia do medo

Somos o íman que atrai as circunstâncias da vida, porque tudo é energia. Segundo o autor, tudo o que conseguir visualizar na sua mente já existe no mundo – ainda que seja uma imagem subjectiva. Se ainda não está a viver o que quer no mundo objectivo é porque existe algo de que tem medo. Pergunte-se: «O que é que de pior me poderia acontecer se eu já fosse, tivesse ou fizesse o que quero?»

13. Estranha vantagem

Trace objectivos realistas. Desafiantes, mas atingíveis. Depois identifique na situação que está a querer mudar, quais as vantagens e desvantagens que tem neste momento. Pode parecer estranho, mas mesmo nas situações negativas existe uma vantagem, por muito subtil que seja. Enumere-as.

14. Ego. Para que te quero?

«Perdoo-te mas não me esqueço do que fizeste.» Será que perdoou? Aceite a ideia de que o ego tem por missão afirmar a individualidade, enquanto a mente prova a nossa inocência. É por isso que atribuímos a razão do nosso descontentamento a factores exteriores a nós próprios. À custa sempre do outro. Mas é em si que vai ter de encontrar as respostas.

15. Seja feliz

«Obrigue-se» a sentir paz e a perceber que a felicidade é um estado emocional. Não depende da propriedade das coisas. Esta é a última fase: alcançar um nível de consciência que permita mudar o que pode mudar e aceitar o que não pode. Instalação concluída com sucesso. Experimente.

Fonte:

 

   Voz do vento...

publicado por Voz do vento às 22:40 | comentar | favorito
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