As desculpas...
As desculpas serão as nossas verdadeiras amigas ou melhor as inimigas do nosso sucesso.
Retira-nos o poder. Deixam-nos impotentes e vitimizados pelas circunstancias. São um convite aberto à culpa, apontando o dedo a alguém, em vez de nós próprios.
Desculpas o que significa? É um olhar com indulgência e um deixar passar a “coisa”, é um perdoar.
Elas impedem-nos de tomar responsabilidades pelas nossas vidas e de ver a realidade presente. São e não poderemos de afirmar uma tentativa de nos “desculparmos”por não actuarmos como os seres humanos responsáveis, poderosos e criativos que somos.
As desculpas tornam-se num acto socialmente aceite para sair de qualquer situação. Elas gritam-nos aos nossos ouvidos, murmuraram na nossa consciência:
- “Não é a minha culpa”…
- “Não pude evitar!”…
- “Os meus filhos precisam de mim!”…
-“ Não faz parte do meu trabalho”…
- “Não posso fazer tudo!”…
- “É grande demais”, “estou esgotado”…
- “Já estou demasiado ocupado!”…
- “Não sou suficiente esperto!”…
- “Eu cumpri a minha parte, mas eles não cumpriram a deles”…
- “As pessoas à minha volta são irresponsáveis”…
-“ Alguém devia tratar desta situação senão vai tudo a abaixo!”…
- “Estou com dor de cabeça!”…
- “O sistema está podre.
É muito familiar este reportório, certamente que sim. As desculpas somente transferem todo o nosso poder pessoal para as circunstâncias exteriores e tiram as capacidades de criar resultados. Sabotam os nossos sonhos para o futuro, empurram-nos repetidamente para o mesmo caminho do passado. Infiltra-nos nos desejos mais profundos e nos planos mais bem delineados e impedem-nos de obter uma vida que possamos amar.
Na verdade, todas as desculpas utilizadas são justificadas se não fossem não era possível utiliza-las. Apenas diríamos algo como “Agora, vou dar uma desculpa para não ter de ser, ou fazer ou para o ter o que desejo na minha vida”.
À primeira vista, parecem mais do que desculpas, parecem mais porque podemos provar as limitações à que estamos a constatar.
No entanto, se olharmos mais profundamente e se estivermos dispostos a olhar para além dos nossos “não posso”. Veremos que se trata de uma forma de desculpa, um “não posso” mesmo que seja justificado, não deixa de ser uma desculpa.
Muito provavelmente será necessário desistir de alguma coisa para realizar a tal desejada tarefa. Sacrificar parte do nosso tempo livre ou arranjar coragem para pedir ajuda a alguém.
Talvez, tenhamos de nos responsabilizar pela nossa própria educação em vez de procurar apoio em companheiros. A questão é que, se estivermos verdadeiramente empenhados em chegar ao nosso destino, vemos mesmo ter de desistir de todas as desculpas, justificados ou não.
Só então seremos senhores do nosso destino.
Se quiser viver uma vida para além do que imagina, para além dos seus sonhos, vai ter que assumir este nível de responsabilidade. Se transformar a sua vida numa “zona livre de desculpas” ultrapassará muito mais rapidamente quaisquer obstáculos que lhe apareçam à frente e produzirá “mil vezes mais resultados " do que consegue agora.
Uma poderosa ajuda vem de viver dentro de uma intenção poderosa. É a qualidade das escolhas que fazemos todos os dias que determina a criação do melhor ano da nossa vida.
Podemos sempre escolher cada momento se vamos continuar na rua que tem buracos no passeio ou se optamos por outra completamente diferente.
Deixar que as nossas desculpas, expectativas negativas, diálogo interior destrutivo e comportamentos derrotistas ditem as nossas opções e provavelmente a escolha mais vulgar que podemos fazer.
Se tomarmos agora a tomar uma série de opções extraordinárias poderá transformar a possibilidade de viver o melhor ano da sua vida numa realidade predominante.
in Debbie Ford
Voz do vento...